💙 Zé Roberto relembra passagem pelo Grêmio e desabafa sobre mágoa com Felipão
Por: Grêmio Histórico - 07 de Outubro de 2025
Ídolo por onde passou, Zé Roberto abriu o coração ao relembrar sua passagem pelo Grêmio, entre 2012 e 2014. Em entrevista ao jornalista Duda Garbi, o ex-meia e lateral-esquerdo contou bastidores da época e revelou o impacto que causou logo ao chegar ao clube.
“Cheguei com 38 anos vindo do Catar. O presidente na época era o Paulo Odone. Quando tirei a camisa na apresentação, ele olhou e soltou um ‘bah, tchê!’. Ficou um silêncio geral (risos)”, contou Zé Roberto, destacando o espanto do dirigente com sua forma física, impecável mesmo na reta final da carreira.
Segundo o ex-jogador, o gesto foi uma forma simbólica de mostrar que não vinha apenas encerrar o ciclo, mas marcar seu nome na história do Tricolor.
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🏆 Um símbolo de superação e excelência
Zé Roberto rapidamente conquistou o respeito do elenco e da torcida gremista. Atuando em alto nível, foi peça fundamental no meio-campo e também na lateral, mostrando profissionalismo e liderança.
“Eu queria marcar uma época. A prova é que ganhei duas Bolas de Prata pelo Grêmio no Brasileirão”, destacou o ex-jogador, lembrando os prêmios individuais que recebeu durante sua passagem em Porto Alegre.
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💢 Desabafo e mágoa com Felipão
Mesmo com uma carreira vitoriosa, Zé Roberto admitiu que guarda uma mágoa pessoal com Luiz Felipe Scolari, técnico que o deixou fora da Copa do Mundo de 2002 — ano em que vivia uma de suas melhores fases no futebol europeu.
“Em 2002, fui preterido pelo Felipão no auge da minha carreira. Naquele ano, o Leverkusen perdeu a Champions para o Real Madrid, disputamos a Bundesliga até o fim, e logo depois o Bayern me contratou. Ter ficado fora daquela Copa foi frustrante”, desabafou.
O ex-meia contou ainda que lembrou desse episódio quando, anos depois, Felipão o escalou como lateral-esquerdo no Grêmio, em 2014, quando já tinha 38 anos.
“Na hora, tudo veio na cabeça. A decepção de 2002 ainda doía”, afirmou.
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💙 Orgulho eterno pelo Grêmio
Apesar da frustração pessoal, Zé Roberto fez questão de destacar o orgulho e a gratidão por ter vestido a camisa tricolor. Segundo ele, o carinho da torcida e o ambiente do clube marcaram profundamente sua carreira.
“O Grêmio foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Tenho um carinho enorme por esse clube e pela torcida. Foi uma fase linda da minha trajetória”, completou.
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