Cuéllar abre o jogo e aponta culpados pela má fase do Grêmio

 


Por: Redação Grêmio histórico - 22 de agosto de 2025

Cuéllar abre o jogo e revela dificuldades de adaptação no Grêmio

O volante Gustavo Cuéllar chegou ao Grêmio cercado de expectativa. Com passagens marcantes pelo Flamengo e pela seleção colombiana, o jogador foi contratado para ser referência no meio-campo tricolor. Porém, os primeiros meses em Porto Alegre não foram fáceis. Em entrevista ao jornalista Duda Garbi, no programa “Um Assado Para…”, Cuéllar detalhou bastidores de sua chegada ao clube e explicou as razões do seu baixo rendimento inicial.

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Ansiedade para estrear e erros de adaptação

Segundo o colombiano, a pressa em entrar em campo atrapalhou sua preparação.
“O Gustavo (Quinteros) me disse que ia me colocar em campo quando eu estivesse pronto, mas eu queria jogar logo. Dificilmente um jogador vai falar para o treinador que não está pronto, mas isso me prejudicou um pouco”, admitiu.

Essa ansiedade para mostrar serviço fez com que Cuéllar não respeitasse etapas fundamentais da preparação física, refletindo diretamente em suas atuações.

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Problemas com o fuso horário e rotina de treinos

Outro desafio citado pelo volante foi a adaptação ao horário dos treinos no Brasil. Depois de atuar por anos no futebol árabe, onde os treinos aconteciam à noite devido ao calor, Cuéllar sofreu com a mudança para as manhãs em Porto Alegre.

“No primeiro mês, eu não conseguia dormir por causa do fuso horário. Na Arábia a gente treinava às 19h, para fugir do sol. Aqui, cheguei no verão, com treino às 10h da manhã. Muitas vezes treinava sem dormir direito”, contou.

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Recuperação física mal administrada

Além do fuso e da ansiedade, o próprio jogador reconheceu falhas na recuperação física. Segundo ele, ignorar o tempo de descanso adequado foi um dos fatores que contribuíram para os problemas enfrentados.

“Joguei uns 60 minutos e no outro dia não estava totalmente recuperado. Mas eu odeio ir para o departamento médico, então fui para o campo. Hoje sei que deveria ter respeitado o tempo de recuperação de dois dias. Naquele momento eu não respeitei e tive problemas”, explicou.

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O início turbulento e as críticas da torcida

O baixo rendimento nos primeiros jogos gerou frustração em parte da torcida gremista, que esperava mais de um jogador rodado e com experiência internacional. As críticas aumentaram com as oscilações do time de Gustavo Quinteros, que ainda buscava encontrar equilíbrio entre defesa e ataque.

Ainda assim, Cuéllar manteve postura sincera e não se escondeu das cobranças. Sua autocrítica e sua transparência acabaram sendo vistas como pontos positivos, mostrando que o volante assumiu responsabilidade pelos momentos ruins.

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Nova fase no Grêmio

Com alguns meses de trabalho, Cuéllar garante que hoje está mais adaptado ao ritmo brasileiro e à rotina do clube. O volante afirmou estar pronto para se consolidar como peça fundamental no meio-campo tricolor no segundo turno da temporada.

“Hoje me sinto mais preparado para respeitar cada etapa e render o que o torcedor espera de mim”, declarou.

A expectativa da comissão técnica é que Cuéllar volte a ser aquele volante de marcação firme, boa saída de bola e liderança em campo, algo que o torcedor gremista tanto deseja.

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Conclusão: do aprendizado à esperança

A trajetória de Cuéllar no Grêmio mostra que nem sempre grandes contratações chegam para brilhar de imediato. Adaptação física, fuso horário, rotina de treinos e até a ansiedade podem atrapalhar. O importante, no entanto, é a resposta que o jogador dá a esses desafios.

Ao reconhecer seus erros e mostrar disposição para evoluir, Cuéllar abre caminho para reconquistar a confiança da torcida e se tornar o pilar que o Grêmio precisa no meio-campo. Se essa virada acontecer, a história turbulenta de sua chegada poderá se transformar em exemplo de superação dentro do clube.

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